Sem querer me intrometer | Mariana Baptista

Resenha: God of War | Matthew Stover, Robert Vardeman



Título: God of War
Autores: Matthew Stover, Robert Vardeman
Editora: Leya
Páginas: 383
Avaliação: 

Cortesia da editora.



Uma caixa lendária. Um deus traidor. Um guerreiro buscando perdão. No universo dos deuses, a vida é mais do que nuvem e poderes. Tão reais quanto os problemas que os mortais vivem na terra, a inveja, a traição e a maldade também estão presentes no Olimpo. Kratos é um guerreiro grego que trabalha para os deuses do Olimpo. Com a promessa de ser transformado em um guerreiro perfeito por Ares, o Deus da Guerra, Kratos, enganado por ele, acidentalmente mata a sua família, e segue amaldiçoado pela cinza da morte de seus entes queridos. Decidido a não servir mais a Ares, Kratos, através de flashbacks ao longo de toda a história, é atormentado pela lembrança de seus atos e procura os outros deuses para fazer um trato e servi-los por dez anos. Ao final desse acordo, o guerreiro procura por Atena, que o livrará dos tormentos e o perdoará por todos os seus atos, mas com uma condição, que ele mate Ares. Kratos aceita a tarefa, mas para realizá-la, terá que encontrar e usar a poderosa Caixa de Pandora, que esconde todos os mistérios do universo. Mas tão grande quanto o poder de possuí-la, está a responsabilidade de usá-la e nem nos seus piores pesadelos, Kratos imaginava o que o destino estava guardando para ele. Com uma narrativa tão intensa e desconcertante quanto a proposta no jogo, “God of War” – traduzido por Flávia Gasi, uma maiores especialistas em games do país - , prende o leitor da primeira a última página e o convida a largar o joystick e ser guiado por Kratos nessa aventura épica.

     God of War conta a estória de Kratos, um guerreiro espartano que, ao ficar diante da morte, clama aos Deuses do Olimpo por ajuda. Ao ouvir o apelo do mortal, Ares, deus da guerra, decide salvá-lo com uma condição: Kratos se tornará seu “subordinado” e realizará todos os trabalhos ordenados por seu amo.

Sangue e morte. Aquelas as mercadorias de Kratos. Ninguém que já o tivesse visto em uma luta, ninguém que tivesse escutado os contos de suas façanhas lendárias, poderia confundi-lo com qualquer outro homem. Capítulo 1

     Porém, a situação sai do controle, levando Kratos a cometer ações das quais se arrepende instantaneamente. Dessa forma, o mortal rompe seu elo com Ares e passa a buscar vingança, aliando-se a Atena, deusa da sabedoria (irmã e inimiga de Ares), que o ajuda a adquirir apoio de outros deuses em sua jornada.

     Mas por ser apenas um mero mortal, Kratos é obrigado a enfrentar diversos desafios para que, finalmente, consiga o poder necessário para derrotar um deus, podendo, dessa forma, vingar-se de seu antigo líder e livrar-se dos pesadelos e visões que o acompanham desde que se envolveu em sua primeira guerra.

Espadas dilacerando pescoços, resultando em barrigas expostas. Gritos de dor e o medonho crepitar da morte. Cabeças explodindo em um gotejar de sangue. E a velha acenando com a mão torta, cacarejando como uma maldição. Capítulo 5

     Quando recebi God of War como cortesia da editora Leya, já conhecia os jogos da série, então já sabia, mais ou menos, o que esperar da obra. Aquilo que vemos nos games é bastante fiel à estória narrada no livro, ou seja, a narrativa é repleta de ação e muitas, muitas, muitas batalhas!

     Algumas vezes, me senti um pouco perdida na leitura das cenas que envolviam os combates de Kratos. A narrativa envolve muito movimento e detalhes em curtos espaços de tempo, o que faz com que não tenhamos como assimilar todas as informações que deveríamos.

     Para mim, o grande ponto positivo do livro é que ele apresenta o universo da mitologia grega com bastante perfeição. As descrições e personagens envolvidos na trama seguem a risca a mitologia tradicional que já conhecemos, o que faz com que a estória seja compreendida mais facilmente.

     A narrativa tem um vocabulário simples e dinâmico, o que faz com que o livro seja facilmente lido em pouco tempo. Na estória, não há apelo emocional e a parte sentimental dos personagens é pouco exposta, priorizando a narração de cenas físicas.

     Indico a leitura para quem quer, realmente, ler um livro de ação. Para quem já curte os jogos de God of War, é interessante conhecer o mundo de Kratos sob essa nova perspectiva. 

6 comentários:

  1. vi esse livro num sebo outro dia mas acabei comprando o box de assassin's creed no lugar dele. xD

    eu não conheço a história do jogo... sei lá, não me empolguei xD
    bj, Mari
    http://torporniilista.blogspot.com.br/

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  2. Sou viciada no jogo HAHAHAHHAHA
    Adoro mitologia e me divirto muito lendo !
    Sem dúvidas a história é muito legal :D

    #Kratos

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  3. God of war é o meu jogo predileto e depois dessa resenha, mesmo que você tenha dado apenas 3 estrelinhas, me deu uma imensa vontade de ler o livro.
    http://fashionistaapaixonada.blogspot.com.br/

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  4. É meu jogo predileto, vou ver se leio esse livro haha
    vestindo-ideias.blogspot.com.br

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  5. te indiquei tag no blog. :D
    http://torporniilista.blogspot.com.br/2013/09/tag-as-5-melhores-capas-de-sua-estante.html

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  6. Oiii eu descobri seu blog agora, em um tópico num dos grupos do Skoob, e ja to vendo que tem várias resenhas de livros que me interessam, por isso to seguindo já...

    beijos

    http://misswildfoxx.blogspot.com/

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